quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um ponto antes



   Hoje, fui à casa da minha irmã, soltei do ônibus algumas quadras antes de chegar e fui, refletindo sobre tudo o que havia vivido até aquele momento, pensei, ponderei, indaguei. Algumas lembranças me fizeram até chorar, de alegria, mas também de tristeza.
   Amores que perdi, amores que me perderam, amizades que pareciam tão sólidas e que se desfizeram no vento mais tênue, atitudes que tomei sem pensar que me fizeram seguir por caminhos um tanto quanto dolorosos. Anualmente a gente deve pensar assim sobre as coisas que rodearam as nossas vidas, ver as cenas e acontecimentos do lado de fora nos dá uma visão muito mais clara, não podemos voltar a trás, mas vai nos ajudar a não pisar na mesma pedra ao longo do caminho, eu pisei em tantas pedras que perdi as contas. No momento, estou muito mais sensata comigo mesma e tendo muita calma com meu coração, evitando ao máximo exageros de toda espécie, estou até um pouco anti-social, admito, mas é que estou um pouco farta das pessoas e suas falsidades. As pessoas sempre mentem e isso de certa forma me assusta e eu já fui enganada de tantas formas que agora ando com os dois pés atrás com relação às pessoas.
  Ando até um pouco no estilo curta e grossa, a quem diga, é só que na minha vida não tem mais espaço pra coisas ou pessoas que não valham a pena, cansei de acumular lixo, cansei de relacionamentos fúteis. É preciso abrir espaço na vida e no coração pra gente que realmente aprecio, agora corto relacionamentos na maior frieza, mas apenas com pessoas que não merecem e não se importam mesmo comigo, cansei de esperas ao telefone, convites não feitos, carinhos não dados e principalmente de palavras não ditas. Como diz Caetano Veloso “pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim”.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011



  
   O fim é sempre difícil, se acaba uma coisa pra se iniciar outra, mas dizer 'adeus'é sempre difícil, principalmente quando somos culpado pela partida de alguém de nossas vidas.
   Ao menos pra mim foi muito difícil, não cheguei a dizer mesmo adeus. não acreditei que fosse o fim, na verdade não quis acreditar.A despedida com aquele beijo demorado, carinhoso e final, o último beijo, um último gesto de compartilhamento, naquele beijo eu senti o adeus e com aquele beijo ele disse adeus. Como foi difícil ver o carro virando a esquina eu atônita, parada, sem poder fazer nada, nunca me senti tão incapaz. Ouço Cássia Eller cantando-''toda vez que eu digo adeus eu quase morro". Agora já frio o coração a alma entretanto ainda ferida, resta a amarga convicção de que tudo realmente chegou ao seu fim, se findou, se consumiu e acabou. Mas tenho de ser sincera, como foi difícil enfrentar os dias,sem sua preocupação, sem suas ligações todo dia pontualmente as sete, depois que agente se acostuma com uma coisa é um tanto difícil arrancar essa coisa da rotina, mas é vida que segue. Se caso você ache que brinquei com você ou algo parecido, me perdoa, essa nunca foi minha intenção, é que eu tenho esse jeito meio impulsivo que faz com que eu me machuque e machuque as outras pessoas também.Às vezes eu me sinto conflituada, é uma palavra bonita, mas dói, CONFLITUADA. Se foi assim é porque tinha que ser, eu já estou virando phd em desilusão amorosa, amanhã tudo já é passado mesmo,não é?!E agora, mais do que nunca a palavra amor anda vazia, não tem gente dentro dela.